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VAREJO DA CONSTRUÇÃO CIVIL: VEJA DADOS E TENDÊNCIAS DO MERCADO

A previsão de crescimento para 2023 deverá ficar entre 1% a 3%, conforme o FGV-IBRE e a Anamaco


Comércio de esquadrias
Divulgação: Alumitex

O varejo da construção civil é um dos segmentos mais movimentados da economia, mesmo em períodos de crise. Segundo estimativas do FGV-IBRE em parceria com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o faturamento de 2022 foi de R$ 207,4 bilhões, com alta 2,5% no ano. Em 2021, o setor de varejo de material de construção atingiu a marca dos R$ 202,3 bilhões. A previsão de crescimento para 2023 deverá ficar entre 1% a 3%.


O número de lojas de material de construção em todo o país passou de 129.812 para 136.106, crescimento de 4,85%, dado positivo para o setor. Estes dados referem-se aos resultados da rais de 2021, ainda conforme a Anamaco.


Os varejistas vinham de um crescimento de 4,4% em 2021 e conseguiram manter os números em alta, enquanto a indústria dos materiais se retraiu. A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) reportou recuo de 7% no faturamento no ano e a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) apontava queda de 13%. O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) divulgou vendas 2,8% menores do que em 2021.


De acordo com dados de 2022 da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), foram 7,5 milhões de esquadrias produzidas, 99 mil toneladas de alumínio consumidas, 12,8 milhões de m² de vidro consumido, 8,3 bilhões de reais em faturamento e 22,8 mil empregos diretos.


Para Geraldo Defalco, presidente da Anamaco, as reformas e construções iniciadas na pandemia foram o motor de venda para as lojas. “Ainda é resultado das pessoas em casa, você começa uma obra e vai quatro anos para terminar”, diz.


Ele analisa que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve colocar mais dinheiro na economia, especialmente na construção civil. “Já teve várias posições de que vão investir muito em obras paradas”, afirma. Essas medidas ajudariam o setor atingir a meta do ano. Por outro lado, ele ressalta que estímulos além da conta podem levar a aumento da inflação, o que acabaria prejudicando a economia e o setor. “Se vier equilibrado, pode dar certo, mas ficamos preocupados com a inflação que pode gerar”, diz.


Fontes: Anamaco, Afeal e Abecip

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