A instalação, manutenção e conservação dos painéis e a inexistência de rejeitos e poluentes tornam a fonte segura
A expansão da geração de energia solar no Brasil é fruto de um movimento intensificado há dez anos, hoje a potência instalada no país passa dos 14 mil megawatts, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
“Sua economia e sustentabilidade são apontadas como as principais vantagens, afinal, ao contrário de termoeléctricas ou de usinas nucleares, em que as emissões geram poluição ambiental, prejuízos à saúde e elevados riscos de acidentes, a geração solar está livre desses impactos”, assinala Tiago Sarneski, diretor da Entec Solar. A empresa de Curitiba (PR) atua na implantação de painéis fotovoltaicos em empreendimentos residenciais, comerciais, industriais e rurais.
O executivo ressalta a ausência de rejeitos no processo, uma vez que os painéis absorvem os raios solares, transformando-os em fonte de geração de energia, sem expelir produtos, detritos ou qualquer outro tipo de poluente. “É uma energia 100% limpa, que não lança no ambiente nenhum tipo de partícula ou elemento que leve perigo à integridade física, à saúde e à natureza”, argumenta.
Contudo, há uma outra vantagem nesse tipo de produção de energia pouco lembrada, mas não menos importante: a segurança. Por se tratar de energia elétrica, como todo sistema, o fotovoltaico demanda cuidados e medidas de proteção e prevenção, todas regulamentadas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como dispositivos legais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“As instalações são bem mais simplificadas, se comparadas a usinas nucleares, termo e hidroelétricas, de modo que não expõe usuários a riscos. Comparativamente com outras fontes de geração, a solar é de fato a mais segura, sobretudo em sua aplicação doméstica, pois sua infraestrutura é compatível com as características e uso de cada consumidor”, afirma Sarneski.
Após instalados, os módulos de painéis fotovoltaicos captam a luz do sol e transformam em corrente elétrica contínua. A corrente passa por um inversor, onde se transforma em corrente alternada. O excesso de eletricidade produzida é direcionado à rede pública de energia. "Todos os materiais, equipamentos e fluxos desses processos observam normas de segurança, regulamentados pela Aneel e ABNT”, pontua o diretor.
Sua durabilidade, além de assegurar vida útil prolongada, fazendo com que o investimento tenha retorno, também é elemento de segurança física, em saúde e ambiental. “São painéis cujo material é resistente às fortes chuvas e granizo”, frisa. “A vida útil é de mais de 25 anos. Com os mesmos painéis, por mais de décadas, a autogeração de energia é garantida, economizando na conta de luz”, finaliza Sarneski.
Fonte: Absolar, Entec Solar e Assessoria Engenharia de Comunicação
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