Com a queda no preço das placas solares em mais de 50%, no ano passado, reduzindo o tempo de retorno sobre investimento, e a diminuição no custo de energia, especialmente entre pequenas e médias empresas, a demanda de energia solar segue crescente, segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “O principal fator que ainda inibe o crescimento é o desconhecimento”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo.
O câmbio favorável, incentivos fiscais e o modelo de compensação total da energia solar injetada na conta final do consumidor também contribuem para o cenário positivo, abrindo espaço para pequenas empresas, afirmou ao portal Lorena Roosevelt, gestora do Polo Sebrae de Energias Renováveis.
“O segmento de energia solar fotovoltaica, especialmente no mercado
de geração distribuída, é dominado por pequenas empresas, fornecedores de bens e serviços e por consumidores de energia limpa”, diz a especialista à Folha de S.Paulo.
Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que as franquias de energia solar somaram, no ano passado, 1.307 unidades, com 15 marcas no setor.
NÚMEROS DE 2023
O Brasil encerrou o ano passado com 2,3 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados. O número de potenciais consumidores no país é de 89 milhões. Desde de 2012, o segmento acumula R$ 189,4 bilhões de investimentos, tendo criado 1,2 milhão de empregos neste período, segundo a Absolar.
Saiba mais em: https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2024/03/boom-da-energia-solar-no-pais-abre-espaco-para-pequenos-empresarios.shtml
Fonte: Folha de S.Paulo
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