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RETROFIT DO EDIFÍCIO BRAVO PAULISTA BUSCA REABILITAR, RECICLAR E RECRIAR O CICLO VITAL DA OBRA


Foto: Pedro Mascaro

Localizado perpendicular à Alameda Santos, na região dos Jardins, em São Paulo (SP), o projeto do escritório de arquitetura Dal Pian Arquitetos para o retrofit do Edifício Bravo Paulista teve o desafio de transformar, valorizar e dotar de novas infraestruturas uma obra de serviços existente.


Sua implantação se compõe em sequência com o Edifício Scarpa, na Avenida Paulista. Os térreos desses dois prédios abrigam espaços comerciais, que são acessados por um percurso linear e público de pedestres que conecta essas duas importantes vias de São Paulo.


Foto: Nelson Kon

A intervenção no edifício foi integral. Um novo invólucro no corpo destaca sua presença urbana, enquanto novos revestimentos (externos e internos), elementos de proteção solar e a integral reformulação das infraestruturas técnicas e de comunicação permitem que seus espaços respondam às necessidades de ocupação e uso que o tempo e as novas relações de trabalho impõem.


Fotos: Nelson Kon e Pedro Mascaro


De modo a adequar o edifício às novas necessidades de ocupação e contribuir para o aumento da qualidade ambiental interna, foram priorizadas estratégias passivas e bioclimáticas, como o aproveitamento da ventilação natural e da boa luminosidade com o controle da incidência solar direta. Estabelecendo uma nova volumetria externa que valoriza e destaca o edifício são acrescidos ao seu embasamento e ao seu corpo da torre novos invólucros de proteção solar e controle climático.


Reprodução: Dal Pian Arquitetos

No embasamento do edifício, as áreas de janela, com seus vãos de abertura ampliados, se protegem por uma “pele bioclimática”, destacada da fachada. Esta pele é composta por montantes metálicos fixados aos elementos estruturais de fachada, que suportam painéis em alumínio com perfurações randômicas, que não interferem nas perspectivas visuais que as zonas de trabalho oferecem. O sistema do embasamento, quando iluminado no período noturno, compõe um “rendilhado” de forte expressão arquitetônica que destaca o edifício no seu entorno.


No corpo da torre, as fachadas, frontal e de fundos, recebem proteção ambiental em perfis horizontais de alumínio que, fixados também em montantes metálicos destacados do edifício, unificam visualmente os pavimentos. Os novos e ampliados caixilhos, com vidros de alto desempenho térmico e baixa refletância solar, ampliam as vistas, promovem a ventilação natural cruzada e valorizam o edifício.


Fonte: Assessoria Cobogó Relações Públicas

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