Segundo o último índice FipeZap+, indicador de preço com abrangência nacional que acompanha os valores de imóveis residenciais e comerciais, divulgado em outubro, as cinco cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil são, respectivamente: Balneário Camboriú (SC), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Itapema (SC) e Vitória (ES). Embora a maioria delas já seja conhecida pelo alto custo de vida, existem fatores que influenciam diretamente o valor de um imóvel nessas cidades, entre eles, principalmente, a localização.
De acordo com Bruno Fabbriani, presidente executivo da Incorporadora BFabbriani, locais que oferecem um bom padrão de vida e permitem que as pessoas aproveitem seu tempo livre são, historicamente, mais caros. “Estamos falando de regiões muito procuradas, seja devido às oportunidades de trabalho ou por serem um destino turístico”, comenta.
Além da localização, o valor de um imóvel também é diretamente afetado pela demanda do mercado, tamanho, condição e idade do empreendimento, bem como pelas taxas de juros aplicadas. “As características do imóvel, condição da oferta, regimes tributários e até índices de criminalidade e desemprego influenciam o custo do metro quadrado. Alguns desses critérios são mais significativos em algumas cidades - e até mesmo bairros - do que em outras. Por isso, não é possível comparar mercados imobiliários de forma homogênea”, afirma o presidente.
Tendo como base a cidade de Itapema, Fabbriani ressalta, por exemplo, que todas as cidades que estão nessa comparação do índice, possuem características próprias, que não podem ser comparadas entre si. “Importante destacar que existem formas de homogeneizar as amostras comparativas, implicando fatores como existência ou não de áreas de lazer, com uma ou mais vagas de garagem, etc. Outro ponto é que deveriam sempre avaliar pelo preço à vista. Assim teriam um valor mais real. Essa comparação, do jeito que está, não é justa”, analisa.
O presidente acrescenta que qualquer conclusão comparativa dos preços dos imóveis pode ser considerada, de certa forma, leviana. “Apesar do conceito ser, sem dúvidas, ótimo para dar uma noção para o consumidor, há outros quesitos que precisam ser observados para se ter uma ideia precisa do valor. Não existe uma fórmula padrão - por mais que queiram tentar”, comenta.
Fonte: Assessoria de Imprensa BFabbriani
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