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Equipe Contramarco

INDUSTRIALIZAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS REDUZ OS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E TEMPO DE OBRA EM ATÉ 70%

O processo melhora a logística dos canteiros e facilita replicar o modelo de construção em diversos empreendimentos


Reprodução: AssessoriaB-On. Comunicação/Callabrez

Tempo, recursos e resíduos que poluem o meio ambiente agora podem ser economizados por meio do emprego de materiais pré-fabricados. A construção civil brasileira vem adotando práticas capazes de reduzir significativamente as atividades nos canteiros de obras. As tecnologias já são bastante comuns no exterior e utilizadas por muitas construtoras brasileiras, especialmente pelas grandes empresas da região sudeste. A tendência de transformar os canteiros em espécies de “linhas de montagem", portanto, é de crescimento.


A Callabrez Construtora e Incorporadora, que neste 2022 completou 22 anos de existência, já está atenta ao cenário e aproveitando os benefícios das economias e ganhos ofertados por estes sistemas construtivos. De acordo com Ricardo Brito, diretor de Engenharia da Callabrez, a adesão ao aumento da industrialização nos processos garante uma maior gestão da qualidade dos processos, menor dependência de entraves produtivos, economia do tempo de construção e aumento da competitividade. “Conseguimos diminuir entre 50% e 70% o tempo das obras utilizando sistemas com alto grau de industrialização. No que se refere aos resíduos, a redução é de mais de cinco vezes o volume gerado quando comparado com sistemas convencionais. E temos como meta reduzir ainda mais a geração de resíduos na construção dos nossos edifícios”, aponta.


Ele informa que os produtos da construtora têm alto grau de industrialização na fase da construção. “São paredes de concreto, kits hidráulicos e elétricos, por exemplo, que aumentam o grau de industrialização dos edifícios que fazemos, o que torna a obra mais industrializada de modo geral”, explica. A atuação mais forte da empresa está no estado de São Paulo, com a maioria dos projetos concentrados na região metropolitana da cidade, no Alto Tietê. Como no exemplo dos kits elétricos e hidráulicos, uma vantagem no uso desses materiais é que eles já vêm testados de fábrica, o que torna o processo mais simples e econômico.


INOVAÇÕES


A industrialização consiste, geralmente, na utilização de sistemas construtivos que utilizam menor número de materiais e poucos processos, que substituem a tradicional alvenaria com tijolo e cimento, onde se manipula muitos materiais, com logística de entrega e armazenamento mais complexos e vários processos executivos. Por isso, a construção fica mais ágil, eficiente e reduz bastante o desperdício de material, que geralmente vira entulho e gera impacto ambiental.


Atualmente, os processos da construção civil brasileira ainda são muito dependentes da mão de obra interna. Os trabalhadores ficam responsáveis pelo preparo dos materiais e pela montagem de praticamente todas as estruturas do início ao fim. Isso ocorre nas fundações, nas superestruturas, nas paredes, no telhado, entre outras. Com a industrialização, a ideia é que grande parte desses processos sejam substituídos por alternativas pré-fabricadas, pré-montadas, ou seja, componentes construtivos previamente montados nas indústrias.


Uma das inovações construtivas que vêm sendo adotadas no Brasil com maior frequência é o sistema tipo “steel frame”, que são peças metálicas utilizadas para a estruturação das paredes, estruturais ou não, complementadas com chapas de gesso acartonado, chapas cimentícias ou de madeira, e que poderão receber como acabamento revestimentos cerâmicos, texturas ou pinturas.


Outra tecnologia é o sistema construtivo tipo “wood frame”, em que as estruturas e, geralmente, os painéis, são de madeira de reflorestamento, que recebem materiais cimentícios, gesso ou massas acrílicas como acabamento, adquirindo a aparência de uma parede normal. Estes sistemas, quando bem projetados, têm desempenho acústico e térmico.


O diretor de engenharia da Callabrez relata que métodos como esses, por utilizarem peças planejadas previamente, transformam a obra num processo mais próximo de uma linha de montagem. “Dessa forma, as variações de medidas e os desvios construtivos diminuem bastante, contribuindo com a redução do desperdício. A mão de obra precisa receber maior capacitação e qualificação, mas também ganha em eficiência e em condições de trabalho mais confortáveis com menor esforço”, explica. O modelo de industrialização, além de permitir melhorar a logística dos canteiros, que não têm espaço para produzir peças da estrutura no local, também facilita replicar o modelo de construção em diversos empreendimentos, o que ocasiona um ganho de escala na compra de insumos e na contratação de mão de obra. “Há redução no custo de produção em toda a cadeia da construção”, completa Brito.


EMPREENDIMENTO ECONÔMICO, APARTAMENTO INTELIGENTE


Nos próximos cinco anos, a Callabrez pretende se tornar referência na entrega de empreendimentos verticalizados para habitações, mas com o diferencial de oferecer acabamentos personalizados em suas entregas, com qualidade de detalhes técnicos adaptáveis e reversíveis. “Cada vez mais, buscamos componentes na construção para encaixar, colar, parafusar, permitindo que o apartamento se torne mais prático e personalizável durante a sua utilização pelo morador (apartamento inteligente)”, comenta Brito.


Métodos de sistemas construtivos industrializados, projetados com o conceito BIM e de modulação, industrialização e Lean Construction (ou construção enxuta, em tradução livre) estão entre os mais utilizados pela Callabrez. No caso dos sistemas BIM, a visão 3D gerada pelo arquivo e suas facilidades na hora de realizar simulações e avaliar os trajetos de tubulações na obra evitam retrabalhos e rendem economia financeira.


Fonte: AssessoriaB-On. Comunicação/Callabrez

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