Atualmente, Goiânia é a 5ª capital com o valor mais em conta, em relação ao metro quadrado, os dados são da pesquisa FipeZap
Reprodução: Assessoria Comunicação Sem Fronteiras
O bônus demográfico (quando se tem mais pessoas economicamente ativas) e o déficit imobiliário, tanto qualitativo como quantitativo, são pontos favoráveis para que Goiânia (GO) figure entre os principais municípios de valorização de imóveis. Dados da pesquisa FipeZap, de dezembro de 2022, apontam que Goiânia subiu três posições no ranking dos preços do metro quadrado ao longo do período.
Atualmente, Goiânia é a 5ª capital com o valor mais em conta, em relação ao metro quadrado, com o valor de R$ 6.182, ficando à frente de Campo Grande (MS), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Manaus (AM). Em novembro de 2019, ela era a segunda mais barata, com o metro quadrado a R$ 4.211. Só ficava à frente de Campo Grande.
A pesquisa é feita em capitais e 50 municípios. Quando se considera todas as cidades, Goiânia saiu da 35ª posição no ranking de preços e foi para a 22ª, avançando em 18 posições. A valorização total no período foi de 46,80%, superior à inflação do período. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro de 2019 a dezembro de 2022 ficou em 23,71%.
Em relação ao ano de 2022, a valorização dos imóveis em Goiânia foi a segunda do País entre as capitais, considerando os últimos resultados, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial. A majoração foi de 20,91%, bem acima da média nacional da pesquisa, que registrou o acúmulo de 6,16%, superando a inflação ao consumidor, medida pelo IPCA/IBGE (+5,79%), bem como a variação do IGP-M/FGV (+5,45%).
ADEQUAÇÃO
O aumento do metro quadrado pode soar como uma despesa maior para o consumidor, mas, na verdade, é uma adequação de valores, conforme explica Pedro Teixeira, especialista em mercado imobiliário e sócio-diretor da URBS Alphamall e Imobi. Além de absorver as altas de insumos, o especialista lembra que Goiânia tinha uma média do metro quadrado bastante defasada em relação aos produtos que entregava.
“Goiânia ficou por muitos anos com uma média de metro quadrado defasado em relação aos produtos que ela entregava. Na capital, se compravam produtos muito bons, por uma média baixa, e isso gera uma problema: se a receita é baixa, não há como as incorporadoras continuarem acompanhando as novas tendências”, diz. “Para que o mercado da cidade continue alinhado com o que há de melhor, para que incorporadores e construtores consigam entregar produtos que vão ao encontro das novas tendências nacionais e internacionais, é preciso precificar. Considero essa valorização positiva, porque abre portas para que o mercado evolua mais”, avalia Teixeira.
De acordo com o sócio-diretor, a valorização do metro quadrado em Goiânia é o reflexo de que o mercado imobiliário na cidade está aquecido e em ascensão. Segundo ele, um ponto que explicita esse crescimento é a idade da cidade. Por ser uma capital muito nova, se comparada com as cidades de referência, como São Paulo e Rio de Janeiro, o município tem maior potencial de expansão.
“Em São Paulo, por exemplo, o mercado está bastante saturado, em alguns casos, para se construir um bom produto é necessário destruir um prédio pronto, porque não tem mais área, não tem para onde crescer, está tudo adensado. Aqui isso é diferente, ainda temos diversos espaços em áreas nobres da cidade, então é natural que pela idade, como o mercado é muito novo, ainda temos muito para onde crescer”, ressalta.
PATRIMÔNIO VALORIZADO
Maurício D’Ângelo, gerente comercial da Consciente Construtora e Incorporadora, aponta que a alta de valores deve ser entendida não apenas como despesa maior, mas também valorização do patrimônio do comprador. Segundo ele, ainda que diante de um período de instabilidade política e financeira, como o atual, investir no mercado imobiliário é um bom negócio, por ter como certa a valorização ao longo do tempo.
“Se as pessoas deixam de comprar imóveis, perdem e muito na valorização, que é algo certo. O investimento em imóveis é seguro. Atualmente, vivemos um momento de instabilidade política, instabilidade das bolsas, entre outros fatores, e o imóvel continua sendo a opção mais segura, tanto do ponto de vista da rentabilidade, como para a valorização”, conclui o gerente comercial.
Fonte: Assessoria Comunicação Sem Fronteiras
Comments