*Por José Luiz Camarero Neto, sócio do grupo Bild e Vitta
Acompanhar as tendências do mercado é fundamental para o bom desempenho de vendas em qualquer setor e, no ramo imobiliário, não é diferente. Olhando para as pessoas que nasceram entre 1995 e 2010, a geração Z, é possível identificar um grupo que se importa mais em acumular experiências de vida do que patrimônio. Esta parcela de jovens movimenta o mercado imobiliário e se tornou significativa para o crescimento do setor.
Com o anseio de novas experiências e uma filosofia mais desapegada, a geração Z segue uma cartilha mais crítica em relação à sociedade, principalmente se comparada às gerações anteriores, possuem a comunicação como palavra-chave e são avessos às frustrações. Este grupo de pessoas, que está prestes a completar 30 anos, cresceu em meio ao “boom” tecnológico e possui forte ligação com o mundo digital.
Sempre conectados, os clientes desta geração estarão a par de todos os detalhes do empreendimento, como informações sobre o bairro, mobilidade e infraestrutura da região, por já terem pesquisado tudo com antecedência, obrigando o corretor a ser o mais didático e transparente possível para que ele possa “prender” o cliente nos primeiros contatos.
Por serem imediatistas, este público anseia pela velocidade das ações. Com a geração Z, tudo é “para ontem”. Seja no atendimento online ou presencial, a atenção ao cliente tem que ser de forma ágil, se fazendo presente para suprir as necessidades que ele tem naquele momento e, praticamente, de forma personalizada.
Conhecidos como a “geração do desapego”, o aluguel, na maioria das vezes, acaba proporcionando maior liberdade para este grupo já que eles são avessos às frustrações e caso não se adaptem ao local, podem se mudar facilmente. Isso faz com que o vendedor tenha que utilizar ainda mais o seu poder de persuasão para convencer o cliente a fechar o negócio, dando garantias de que o negócio a longo prazo será uma boa alternativa.
Fatores socioambientais também estão na lista de prioridades na hora da escolha. Os empreendimentos comprometidos com o meio ambiente e que possuem uma agenda ESG (governança ambiental, social e corporativa) estão muitos pontos à frente na hora de se tornar a escolha final. Hoje, essa redução dos impactos sociais e ambientais por parte dos mercados imobiliários e da construção civil - aliada ao desenvolvimento tecnológico - é fundamental para captar ainda mais a atenção dos clientes, assim como a captação de possíveis novos compradores.
Com um mercado cada vez mais mais volátil e com um público cada vez mais exigente e específico nas suas escolhas, cabe às construtoras e corretores de imóveis se adaptarem às novas tendências para captar ainda mais clientes e alavancar suas vendas.
Fonte: Assessoria NR7
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