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Equipe Contramarco

GALVANIZAÇÃO A FRIO: PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO EM USINAS DE ENERGIA SOLAR


Painéis de energia solar com pedras no chão
Divulgação: Quimatic 

Em franca ascensão no Brasil, o setor de energia solar investe em soluções para proteger os equipamentos da corrosão e manter o desempenho. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, já são mais de 18 mil usinas solares instaladas no país, capazes de produzir uma potência de 10,3 gigawatts/ano. Nesse amplo cenário de fazendas de energia solar instaladas a céu aberto, o uso da tecnologia de galvanização a frio vem se destacando como uma alternativa eficaz, prática e segura para a manutenção dos equipamentos, seja ela de forma corretiva ou preventiva.

 

“A galvanização de metais é a melhor solução para proteger as estruturas de ferro e aço das usinas fotovoltaicas da corrosão, porque se funde ao metal e não deixa espaço para a ferrugem se estabelecer”, explica o químico Marcos Pacheco, da fabricante de especialidades químicas Quimatic. “Outros métodos anticorrosivos como, por exemplo, a pintura comum ou o uso de zarcão, não garantem o mesmo grau de proteção, pois se houver ruptura ou desgaste na camada aplicada, a ferrugem pode se alastrar até mesmo sob esse filme protetor por todo o metal, o que não acontece no caso da galvanização.”

 

Geralmente, os equipamentos e estruturas de metal utilizados pelas usinas de energia solar já saem de fábrica com a aplicação de galvanização a quente - quando as peças são mergulhadas em tanques com zinco fundido a uma temperatura por volta de 450 ºC.


Com as intempéries e as manutenções realizadas pelas usinas nos equipamentos - que podem envolver cortes e soldas para a instalação de componentes, por exemplo - essa camada protetora costuma ser afetada, abrindo passagem para a corrosão. Além disso, nas grandes usinas as estruturas são fixadas diretamente no solo, ficando sujeitas à umidade e ação de poeiras e detritos que aceleram o processo corrosivo. 


A galvanização a frio é ideal tanto para reparos quanto para a aplicação em peças novas inteiras, oferece alto grau de proteção (equivalente ao da galvanização a fogo), não requer mão de obra especializada e tem a grande vantagem de poder ser facilmente aplicada in loco com pincel ou pistola de pintura - ou seja, não gera gastos com locomoção ou desmontagem das estruturas. 

 

Ao aplicar uma camada de zinco sobre os metais, as soluções não apenas formam uma barreira física que impede o contato direto do metal com elementos corrosivos, como umidade e oxigênio, mas também promovem proteção catódica, com o zinco atuando como camada de sacrifício para corroer-se antes do metal base. 


Esta estratégia garante uma proteção duradoura e efetiva, preservando a integridade do metal mesmo em caso de danos à camada de zinco, através da contínua proteção catódica, que cria uma rede eletrônica na superfície, dificultando a oxidação.


Fonte: Quimatic 

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