De acordo com a Absolar, fonte fotovoltaica atinge 16,4 gigawatts (GW) em pequenos projetos de geração própria e em usinas de grande porte no país
Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que a potência instalada operacional da energia solar fotovoltaica acaba de ultrapassar, no mês de julho/2022, as termelétricas de gás natural e de biomassa, se tornando a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás apenas da hídrica e da eólica.
De acordo com mapeamento da entidade, são 16,4 GW de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$86,2 bilhões em novos investimentos, R$22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Para Carlos Dornellas, diretor da Absolar, o avanço da energia solar no país, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Dornellas.
Por conta da versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. E basta apenas 24 horas para tornar um telhado ou um pequeno terreno em uma fonte de geração de eletricidade a partir do Sol. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar.
Fonte: Totum Comunicação
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