Reconhecida pelo governo brasileiro como atividade essencial na pandemia, a construção civil foi um dos motores da economia do país nos últimos dois anos. Enquanto outros setores entraram em declínio, o segmento mostrou resiliência, mantendo-se aquecido e preservando empregos.
Os reflexos geraram repercussão positiva no Produto Interno Bruto (PIB) e no crescimento do emprego formal. Segundo dados da Empregos, um dos maiores portais de recrutamento e seleção do país, estão abertas no momento 1.928 vagas no setor da construção civil.
A mão de obra também foi valorizada em 2022. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o número-índice do custo médio da mão de obra por metro quadrado foi de 983,53, e em setembro esse indicativo chegou a 1.056,09.
De acordo com a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, empresa da América Latina especializada em overlays (técnica de sobreposição de concreto em pavimento ou reforço), “o setor da construção civil mostrou resiliência durante o período de isolamento imposto pela pandemia. E tem apresentado uma recuperação vigorosa desde o início da fase de reabertura”, diz.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta alta de 3,5% para o setor em 2022. O percentual está acima da expectativa de crescimento da economia para o ano, estimado em 2,65% segundo Pesquisa Focus, do Banco Central do Brasil, que além de mostrar a expectativa do mercado para os diversos indicadores citados, e assim para a economia do Brasil, o relatório também auxilia os diversos setores do país e seus habitantes a entenderem os rumos econômicos – e a tomar decisões melhores diante dos cenários.
Para Tatiana, a construção civil é essencial para o avanço do país em 2023. “O setor é um motor importantíssimo para o desenvolvimento econômico do país. Ele é um dos grandes vetores da geração de empregos diretos e indiretos, além de movimentar diversos setores que fazem parte deste mercado”, comenta.
A construção também colabora para o atingimento de metas climáticas. Segundo dados do Mapa das Construtechs e Proptechs, o segmento cresceu 235% nos últimos cinco anos no Brasil, projetando inovações de tecnologia voltadas à sustentabilidade.
As smart homes (casas que utilizam dispositivos inteligentes conectados à internet para automatizar atividades diárias e trazer praticidade para os moradores) sustentáveis melhoraram a relação das pessoas com as suas casas e áreas condominiais. “As evoluções tecnológicas são necessárias para equilibrar os ambientes modernos em que vivemos, em conjunto com as necessidades sustentáveis atuais”, finaliza a especialista.
Fonte: Press Fc Assessoria
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