De acordo com os dados do novo Caged, divulgados, neste mês de abril, pelo Ministério do trabalho e Emprego, a construção civil, nos primeiros três meses de 2024, gerou 109.911 novos empregos com carteira assinada, o que representou uma alta de 16,85% em relação aos mesmos meses de 2023 (94.065). Com este resultado, o número de trabalhadores formais no setor cresceu 6,46% nos últimos 12 meses, passando de 2,685 milhões em março/23 para 2,858 milhões em março/24.
O resultado positivo no mercado de trabalho na construção é justificado pelo bom desempenho observado em seus três segmentos. A construção de edifícios, de janeiro a março/24, foi responsável pela criação de 45.630 novas vagas, as obras de infraestrutura geraram 27.286 novos empregos e os serviços especializados 36.995.
O país possui 46,236 milhões de trabalhadores com carteira assinada, sendo que a construção civil responde por 6,18% deste número (2,858 milhões). No 1º trimestre/23 foram gerados, no Brasil, 719.033 novos postos de trabalho com carteira assinada, sendo que 15,29% deles (109.911) foram no setor. Ou seja, apesar de responder por 6,18% do total de trabalhadores formais, a construção civil foi responsável, nos primeiros três meses do ano, por 15,29% do total das novas vagas geradas. Este resultado demonstra a força do mercado de trabalho do setor.
As novas medidas do Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciadas em agosto/23, o fato de 2024 ser um ano eleitoral, a redução das taxas de juros, a melhor expectativa para o crescimento da economia brasileira, a inflação sob controle são alguns fatores que ajudam a confirmar um melhor cenário para a construção civil. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) elevou para 2,3% a perspectiva de crescimento do setor em 2024.
EMPREGOS POR ESTADO
Os cinco estados que mais geraram novos empregos formais na construção no 1º trimestre de 2024 foram: São Paulo (37.643), Minas Gerais (13.357), Rio de Janeiro (9.623), Paraná (7.777) e Santa Catarina (7.450). Já as cidades de São Paulo (16.281), Rio de Janeiro (6.913), Belo Horizonte (2.886), Paulínia (2.874) e Goiânia (2.511) foram as cinco com maior criação de novas vagas no setor.
Fonte: Cbic
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