CONHEÇA 5 ERROS QUE GERAM PREJUÍZOS NAS OBRAS E COMO EVITÁ-LOS
- Equipe Contramarco
- 24 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
A arquiteta Patricia Miranda elenca atitudes que podem acarretar em gastos excessivos e até no comprometimento da construção

Só de pensar em uma obra, muita gente faz a associação do processo com problemas a serem resolvidos e o medo de estourar o orçamento. A arquiteta Patricia Miranda, à frente do escritório Raízes Arquitetos, relata já ter testemunhado diversos equívocos que prejudicam a saúde mental dos moradores, como também a estética dos projetos, a funcionalidade e, até mesmo, a durabilidade das construções. “O mais grave é quando o erro realizado na obra compromete a edificação’’, alerta.
Para auxiliar neste momento, a arquiteta cita 5 erros comuns que podem gerar prejuízos para as obras e maneiras de evitá-los, acompanhe:
PROTEJA AS ESQUADRIAS, PISO E MAIS
De acordo com a arquiteta, elementos como janelas, portas e pisos precisam ser protegidos para evitar batidas que danifiquem aquilo que não precisará ser trocado. Isso vale também para os mobiliários e eletrodomésticos: seja em uma mudança ou quando estão no local, devem ser corretamente acomodados. Ela também acrescenta que o acondicionamento correto dos materiais não pode ser deixado em segundo plano. “Quando uma peça quebra, por exemplo, pode comprometer a quantidade comprada e impactar no aumento dos gastos”, detalha Patricia.
AUSÊNCIA DE PROJETO
Uma obra sem projeto é fadada a muitas falhas, segundo Patricia. Interpretado como um mapa, o projeto é também um documento que registra e descreve tudo o que deve ser feito e que coopera para a prevenção de problemas. “É com ele que imergimos no detalhamento e na identificação in loco de outras coisas que não podem deixar de ser feitas, como a quantificação dos materiais, entre outros planejamentos, pois de “cabeça” seria impossível ter o controle de tudo”, analisa.
O MANUAL DE INSTRUÇÕES DA OBRA
Ela observa a importância de trabalhar com a versão mais atual do projeto. “Considerando que projetar envolve várias revisões até alcançar o formato ideal, todos precisam falar o mesmo idioma durante a obra, incluindo o proprietário”, considera.
FALTA DE ACOMPANHAMENTO NA EXECUÇÃO
Na visão de Patricia, a ausência da gestão da obra – isto é, do acompanhamento profissional para conferir o trabalho realizado pelas equipes de mão de obra. Intercorrências podem acontecer durante o processo e o olhar do arquiteto para resolver as situações e elencar a sequência das etapas resulta em benefícios.
“No desejo de economizar, encontro alguns clientes que querem tocar a obra sozinhos. Mas como fazer para lidar com vida pessoal, trabalho e o gerenciamento de uma obra?”, reflete. No final das contas, ela afirma que contar com o apoio especializado alivia a tensão do futuro morador, traz certeza sobre o controle dos gastos e o deixa liberado para sonhar com o novo momento de vida que está por chegar.
COMUNICAÇÃO
Levando em consideração que uma obra envolve muitas pessoas, a interação e a clareza entre todas as partes é primordial, a arquiteta destaca: cada equipe à frente de uma atividade precisa saber o seu papel, o seu momento e o daquele que o antecede e sucede.
Fontes: Raízes Arquitetos/Assessoria Dc33 Comunicação
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