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Equipe Contramarco

COMO ACONTECE A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM DIAS NUBLADOS?

Franquia explica como o sistema de captação solar funciona em dias nublados e com chuva


Reprodução: Getpower Solar

Diferentemente do que boa parte das pessoas pensam, é possível produzir energia solar em dias que a irradiação é baixa. Afinal, este tipo de equipamento é indicado em todas as regiões do país, inclusive nas que são mais chuvosas.


Victor Peixoto, presidente executivo da franquia Getpower Solar, rede especializada em energia fotovoltaica, explica que como já é esperado, a produção de energia solar em dias chuvosos ocorre de modo inferior aos dias ensolarados, pois para gerar essa energia é necessária uma relação direta com a luz do sol, o que consequentemente pode comprometer essa captação. Mesmo assim, ainda é possível produzir energia elétrica, porque as placas são ativadas a partir dos raios solares e não do calor do sol.


“Isso não quer dizer que o sistema fotovoltaico parará de funcionar. Tendo em vista que o Brasil é considerado um dos países com maiores incidências solares do mundo, mesmo em dias nublados não afetará o retorno do investimento feito para instalação das placas e nem trará aumento da conta de luz, mesmo que o sistema funcione de forma mais lenta. Além do mais, a chuva acaba contribuindo para a limpeza dos painéis solares, removendo sujeiras que possam gerar sombra e prejudicar a operação dessa ferramenta”, diz o executivo.


Mesmo em períodos chuvosos ou nublados, é possível o sistema captar a luz e continuar funcionando com menos potência, com cerca de 10% a 30%, pelo fato de a maior concentração de nuvens prejudicar o desempenho da captação solar. Mas, em dias nublados, boa parte da radiação solar consegue atravessar a camada de nuvens e chegar até os painéis.


Por outro lado, Peixoto enfatiza que é possível suprir a demanda através de cálculos realizados por empresas a fim de equilibrar as taxas para o maior desempenho dos painéis solares. Ou seja, embora o Brasil possua um alto índice de dias de sol, será necessário um pequeno acréscimo na geração de energia em dias de baixa.


Em momentos em que a energia solar não é gerada, o sistema que também é ligado na rede concessionária, utiliza esse modo a fim de suprir a demanda energética. “Vale lembrar que o único período em que os painéis não produzem energia é à noite, porque não existe radiação solar”, acrescenta o executivo.


CRÉDITOS DE ENERGIA


Muito utilizado em outros países, porém recente no Brasil, o sistema de créditos de energia solar também acaba sendo uma saída para os dias de baixa captação solar. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aderiu ao sistema de net metering (sistema de compensação de energia elétrica), a fim de otimizar a forma como a geração distribuída irá funcionar.


Peixoto explica que o sistema de net metering é o responsável por identificar a geração e consumo de energia derivado do sistema fotovoltaico por uma ou mais unidades consumidoras e cria créditos energéticos que poderão ser abatidos da fatura na conta de luz, daqueles que aderem à energia solar.


CALCULADO NA MEDIDA CERTA


Ao fazer o projeto de instalação das placas solares, é necessário levar em conta que a geração energética ao longo do ano seja suficiente para suprir as necessidades de uma residência e empresa, principalmente em períodos com baixa incidência solar.


Por isso, segundo o executivo, nos momentos de sol intenso é necessário que o aproveitamento seja ainda maior. Para isso, o sistema fotovoltaico deve ser bem calculado durante o projeto, considerando as variações de sol e chuva. “Uma das saídas é instalar mais painéis, por exemplo, pois no período de sol forte será capaz de acumular créditos para companhia elétrica, onde serão utilizados em períodos de baixa produção”, enfatiza.


ECONOMIA SUSTENTÁVEL


O Brasil conta com mais de 1,3 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, gerando economia e sustentabilidade a mais de 1,7 milhão de unidades consumidoras. A energia solar já arrecadou mais de R$76,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 420 mil empregos desde 2012, segundo a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). Ela também foi responsável por evitar a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na produção de eletricidade, tudo isso graças ao fato de ser uma fonte de energia renovável.


Após a instalação das placas, a economia começa a ser notada entre 60 e 90 dias, na qual chega em até 95% de redução no valor da conta de energia. A médio prazo, o sistema se paga sozinho, com retorno do investimento previsto de quatro anos, e ainda o cliente consegue monitorar toda a geração de energia através de um aplicativo do fabricante do equipamento.


“Muitas pessoas passaram a entender que é um investimento em uma energia renovável e limpa, garantindo um bom negócio. Além disso, os consumidores estão mais conscientes em relação a gastos, fazendo com que eles busquem por soluções que ajudem a pagar menos, principalmente quando falamos sobre conta de luz”, finaliza o presidente.


Fonte: Getpower Solar/Fatos&Ideias Comunicação


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