A formação do aço vem da junção do ferro com o carbono. É um material 100% reciclável e seu reaproveitamento acontece desde o império romano, onde os soldados usavam as armas deixadas em trincheiras para a produção de novos armamentos.
Em seu processo de reciclagem, primeiro é realizada a separação em cooperativas, e assim, a sucata é prensada em fardos e enviada para as usinas siderúrgicas. Lá, ele é derretido, chegando ao seu ponto de fusão, e quando atinge seu estado líquido, é moldado e utilizado na fabricação de produtos diversos. Todo esse processo não causa nenhuma perda em relação ao aço inicial.
Sendo assim, traz vantagens tanto para o produtor, quanto para o consumidor. Diversas empresas aplicam projetos que estimulam a coleta e reciclagem, gerando empregos ao longo do processo. Além disso, reduz drasticamente a quantidade de lixo para se decompor na natureza.
“O aço faz parte da solução para chegarmos a uma economia circular e alcançar a sustentabilidade. Uma vez que é necessário emitir menos carbono, o material é 100% reciclável e está mais presente no nosso dia a dia do que se imagina”, afirma Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero (Associação Latino-Americana de Aço), entidade civil sem fins lucrativos que incorpora a cadeia de valor do aço com a intenção de melhorar questões sociais.
“Além disso, é ele que compõe as fontes renováveis de energia, por exemplo, é de aço que são feitas as estruturas de torres de energia eólica e os painéis solares”, acrescenta o diretor.
Atualmente, 80% dos gases do efeito estufa são da emissão de dióxido de carbono na atmosfera e, em torno de 9% desse total vem da indústria de aço global. Com a intenção de alterar essa realidade, a Alacero atua integrando a cadeia de aço para promover empregos de qualidade, cuidado com o meio ambiente, recursos humanos, segurança e responsabilidade corporativa. Além disso, com a proposta da Agência Internacional de Energia em 2020, eles estudam o desenvolvimento de tecnologias nas siderúrgicas com a vontade de contribuir para a revisão do roteiro de descarbonização 2050.
A associação é composta por mais de 60 empresas, que produzem cerca de 65 milhões de toneladas de aço por ano, reunindo marcas responsáveis por 95% do aço fabricado na América Latina e atua por meio da realização de congressos e eventos. É encarregada pelo Alacero Summit, um congresso anual que reúne mais de 6 mil pessoas para networking com temas como sustentabilidade, tecnologias disruptivas e panorama político da região.
Consequentemente, há participação da entidade na construção da visão de futuro da indústria regional e do mundo, além da participação em fóruns e reuniões institucionais em organizações internacionais, como Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), World Steel Association (worldsteel) ou Associação Mundial do Aço.
Fonte: Udiaço e Alacero
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