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ACÚSTICA VIRTUAL E PAINEL DE ISOLAMENTO ACÚSTICO IMPRESSO EM 3D JÁ SÃO REALIDADE


15º VidroSom - Poluição Sonora, Proteção e Sustentabilidade, promovido pela Associação Brasileira do Vidro (Abividro)

A poluição sonora é uma preocupação crescente na construção de novos empreendimentos. E, assim como em outros setores, a tecnologia é uma das principais aliadas para melhorar a acústica e seu isolamento em diversas situações. Tanto que hoje o mercado já conta com o sistema de acústica virtual e painel de isolamento impresso em 3D.


As tendências e novidades foram apresentadas durante o 15º VidroSom -- Poluição Sonora, Proteção e Sustentabilidade, promovido pela Associação Brasileira do Vidro (Abividro). O conteúdo fez parte da programação da 14ª Feira Internacional da Indústria de Esquadrias (FESQUA).


“A acústica virtual é uma tecnologia que permite a imersão em um espaço que ainda não existe. São salas onde podemos simular a acústica e entender o que pode ser feito para melhorá-la quando a construção, por exemplo, de uma igreja ou uma casa de shows, ainda está no papel”, explicou Marcos Holtz, arquiteto e vice-presidente de Atividades Técnicas da Pró-Acústica.


Já os painéis de isolamento acústico feitos em impressora 3D podem ser até três vezes mais finos, mas entregam praticamente o mesmo resultado dos painéis tradicionais. Segundo Holtz, esse é um avanço importante porque democratiza o acesso a esse tipo de ferramenta, já que os modelos para impressão podem ser disponibilizados gratuitamente na internet.


Os artifícios para isolamento acústico disponíveis no mercado também estão ganhando novos usos. Com a popularização das videochamadas, foram criadas cabines, similares às telefônicas de Londres, exclusivas para reuniões online. Assim, a pessoa entra no espaço, que pode ser feito de vidro e drywall, e pode seguir com a chamada sem a interferência de ruídos externos, como conversas de colegas e barulhos da rua.


Cabine acústica: Reprodução: Cotanet

USO DE VIDRO ADEQUADO PODE REDUZIR EM ATÉ 25% O CONSUMO DE ENERGIA COM AR-CONDICIONADO


Foto 1: da esquerda para a direita Carlos Mattar, diretor executivo da divisão de produtos para construção da Saint-Gobain, Fernando Simon Westphal, engenheiro civil, Nilson Viana, engenheiro civil e coordenador de mercado na Cebrace, Valéria Eiras, arquiteta, Edison Claro de Moraes, vice-presidente de Relações com o Mercado da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica) e vice-presidente de comunicações da Afeal, Michele Gleice, engenheira civil e diretora do Itec, e Marcos Holtz, arquiteto e sócio diretor da Harmonia


Escolher o tipo certo de vidro pode ser decisivo para diminuir a conta de luz. Isso porque, hoje, o mercado oferece diversas opções de materiais que podem tornar o ambiente mais fresco, dispensando o uso do ar-condicionado. Pesquisa mostra que vidros com tratamento térmico podem reduzir em até 15% o consumo de energia com ar-condicionado em prédios comerciais, e até 25% em edifícios residenciais.


“Esses vidros têm um tratamento com metais que filtram os raios solares, mas deixam a claridade passar. O funcionamento é parecido ao de um óculos escuro, a diferença é que, neste caso, nem todos são escuros”, explicou Fernando Westphal, professor da Universidade Federal de Santa Catarina e consultor da Associação Brasileira das Indústria de Vidro (Abividro).


O uso de vidros adequados viabiliza a economia na conta de luz e, consequentemente, contribui com a sustentabilidade, uma vez que reduz a necessidade de geração de energia nas usinas hidrelétricas e termelétricas, a última, mais agressiva ao meio ambiente. “O esforço do projeto Vidro Certo é mostrar para a comunidade que existe essa opção”, destacou Westphal.


VIDROSOM PREMIA ESTUDANTES DE ESCOLAS MUNICIPAIS VENCEDORES DO CONCURSO SOBRE POLUIÇÃO SONORA


O 15º VidroSom premiou alunos de escolas públicas que participaram do concurso de desenhos “Como a Poluição Sonora Afeta Minha Vida”. Os primeiros colocados de cada unidade de ensino receberam um notebook, doado por parceiros do evento.


Edison Claro de Moraes, vice-presidente de Relações com o Mercado da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica) e vice-presidente de comunicações da Afeal, lembra que, ao todo, foram recebidos 2 mil trabalhos de 15 unidades de ensino. “Foi escolhido um trabalho finalista de cada escola que recebeu um computador cada”, diz Moraes.


Foram premiados Rafaela Franco Magri, de 11 anos, Ana Júlia Machado Sanches, 11 anos, ambas da E.E. André Ohl; Jad Aliendi, 10 anos, da E.E. Carlos Escobar; Giovanna dos Santos Fabuam, 11 anos, da E.E. Oswaldo Cruz; Gabrielle da Silva Oliveira, 10 anos, da E.E. Oswaldo Guerner Gonzalez; Davi Sousa Paulino, 8 anos, da E.E. Prof André Xavier Gallicho; Pedro Fernandes Figueiredo, 9 anos, da E.E. Profª Anitta Atalia; João Pedro Bezerra da Silva, 10 anos, da E.E. Profª Carolina Augusta da Costa Galvão; Gustavo Galhardo Felix de Oliveira, 11 anos, da E.E. Profª Júlia Macedo Pantoja; Kelli Kixa Cocha Chuquimia, 10 anos, da EMEF Barão de Mauá; Cristiano Reis Doretto, 11 anos, da EMEF Leonor Mendes de Barros; Miguel de Oliveira Alves, 10 anos, EMEF Vinícius de Moraes; Kauan Freire, 9 anos, filho de colaboradores da Universidade do Som; e Luan dos Santos Cardoso, 30 anos, da Nova 4E - Instituição que atende Pessoas Especiais.


As 15 escolas participantes também ganharam lousas de CeramicSteel, considerada uma das superfícies mais duráveis disponíveis no mercado. Acústica virtual e painel de isolamento acústico impresso em 3D já são realidade.


ESCOLHER VIDRO PARA CONFORTO ACÚSTICO REQUER ANÁLISE CUIDADOSA


O vidro tem se tornado cada vez mais presente na construção civil, tanto em edificações residenciais quanto comerciais. Além da estética, o material pode ter um papel importante para garantir o conforto acústico (sensação de bem-estar para executar as atividades necessárias em um determinado ambiente). Para isso, é necessário uma análise cuidadosa dos ruídos que podem interferir em um determinado espaço.


“O papel do vidro no conforto acústico” foi tema do 15º VidroSom -- Poluição Sonora, Proteção e Sustentabilidade, promovido pela Abividro durante a FESQUA. A feira, realizada no São Paulo Expo, reuniu mais de 500 marcas expositoras e recebeu mais de 48 mil visitantes.


Nilson Viana, coordenador de consultoria técnica da Cebrace, explicou que cada construção está cercada de ruídos que atingem diferentes intensidades. Portanto, é necessário entender o entorno do empreendimento para encontrar a melhor solução em conforto acústico. Isso porque cada tipo de vidro e técnica é capaz de reter um determinado nível de frequência (tom baixo ou alto) e intensidade (volume) dos sons.


“O vidro forma uma barreira para que o desconforto não chegue no ambiente. O anteparo (de vidro) reflete o som e permite que o nível sonoro que entra no ambiente seja menor, aumentando o conforto acústico. Porém, o anteparo não dá proteção para todas as frequências e são mais eficientes contra frequências maiores”, afirmou Viana.


O especialista detalhou que existem duas técnicas que podem ser usadas de acordo com as características dos ruídos de cada empreendimento. “A chamada Lei da Massa diz, basicamente, que quanto maior a espessura do vidro, maior é a atenuação dos ruídos. Porém, todos eles possuem uma frequência crítica, cujo desempenho diminui. Então, é necessário analisar a frequência dos ruídos antes de escolher a melhor opção.”


Já a Lei Massa-Mola-Massa estabelece que haja um componente entre duas camadas de vidro. Normalmente, é utilizada uma película específica, na maioria dos casos de PVB, para combater ruídos, que terá o papel de atenuar os efeitos da frequência crítica, no meio de dois vidros laminados. No entanto, há casos em que a película é substituída por uma camada de ar entre o vidro duplo.


“A performance depende de um sistema completo, inclusive das esquadrias e de outras partes da construção. Às vezes, mesmo com os vidros adequados, o sistema não funciona porque o ruído está entrando pelo telhado. Quando vamos pensar em isolamento e conforto acústico, é necessário avaliar o ambiente como um todo”, orientou Viana.


CONTER O DESPERDÍCIO GARANTE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE


O desperdício em todos os níveis é o principal impedimento para que uma empresa aumente seu lucro através do ganho de produtividade. A constatação é de Júnior Araújo, gestor de Novos Negócio do Canal do Serralheiro, escola de treinamentos e consultorias, que falou sobre “Como aumentar em 20% a produtividade das esquadrias”, durante o segundo dia do 16º Seminário Brasileiro de Serralheria (Sebraser), que aconteceu durante a FESQUA.


Nas consultorias que realiza, Júnior se depara com a falta de organização de processos nas empresas. “Hoje é inconcebível que um empresário não tenha um software capaz de lhe dar uma visão geral da empresa. Um sistema que garanta uma visão estratégica do negócio, fazendo com que deixe de ser reativo para ser proativo”, explica.


Ele lembra ainda que, se os processos não são bem definidos, os colaboradores da empresa ficam sobrecarregados e o desperdício acontece tanto em materiais e equipamentos como com pessoal. “É fundamental a empresa saber ouvir seus funcionários que têm muito a colaborar com a gestão”, lembrou Araújo.


Fonte: 2PRÓ Comunicação

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