Iluminação zenital é aquela iluminação que vem de cima, ou seja, que vem do céu (zênite). É uma técnica utilizada para permitir que a luz natural penetre no ambiente por meio de pequenas ou grandes aberturas criadas na cobertura de uma edificação. A solução, dada a incidência com maior intensidade da luz natural sobre superfícies inclinadas ou horizontais, permite a obtenção de uma iluminação interior uniforme.
Pode ser empregada por razões estéticas, para resolver problemas em fábricas e edifícios ou simplesmente em projetos residenciais como um recurso de iluminação em ambientes centrais e sem janelas. É recomendada em ambientes profundos e espaçosos.
A distribuição de luz em um local iluminado zenitalmente dependerá do elemento zenital usado no projeto. Alguns deles são:
SHEDS: São como dentes, onde alternam faces de pouca iluminação e outras quase verticais envidraçadas. A abertura única é orientada no telhado no sentido Sul, ou seja, a luz solar que entra por ele será indireta. Usadas, de maneira geral, em fábricas;
LANTERNINS: Abertura da parte superior do telhado. Pode ser um vão com duas faces opostas de entrada de luz, com orientação no sentido Norte-Sul. Excelente para ventilação dentro de ambientes quentes e de pé-direito alto;
CLARABOIA: Bonita, sua manutenção é mais comp
lexa porque é muito horizontal, e pode contribuir para o aumento da temperatura;
CLARABOIA TUBULAR: São domos com tubos reflexivos que conduzem a luz natural da cobertura até o ambiente a ser iluminado. Recomenda-se usar em áreas que possuem a cobertura com certa profundidade e em retrofits;
CÚPULA (domo): é uma abóbada. Dá a sensação de que a estrutura é maior do que de fato. Pode ser feita em vidro, plástico ou em acrílico;
ÁTRIO: É o espaço central aberto ou com cobertura translúcida. Geralmente fica na parte mais reservada das casas, porém aberto em seu topo.